sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Recordações...

Andava a vasculhar as minhas fotos antigas quando dei com esta relíquia...
Fins dos anos 80
Portanto... isto era a nossa sala, e o que era mais bonito?! O cortinado eh eh! Vocês não estão bem a ver a grossura que este cortinado tinha... havia uma vantagem vá; pelo menos quando estava muito sol, não entrava nem um raio de luz...

E a terrina?

Durante muitos e muitos anos foi a peça principal da decorção ( mas atenção que hoje em dia acho-a bem bonita e até a usaria mesmo á mesa porque é mesmo uma peça bonita); continuando nesta odisseia da minha sala... esta terrina servia, claro, para encher de tralha: era pilhas, comprimidos, moedas, chaves... de tudo um pouco!!

Da mesa eu gostava... era redondinha e depois abria ao meio e saía uma "prancha" de madeira; é engraçado há uns meses vi uma muito igual no Ikea.
Os sofás? Eram fofinhos e condiziam com o castanho do cortinado!!! E aqui não se vê bem mas tinhamos a boa da alcatifa beje...
E nós


Aqui a mammy mais o manito... lembro-me que adorava esta saia... mas tenho de concordar que este rosa com azul não casava muito bem eh eh
Nesta altura eu era terrivel meu Deus... só chateava o meu irmão; queria á força estar no quarto com ele a brincar, corria a gritar feita maluca pela minha mãe a dizer "mãe olha o mano quer bater-me" mas ele só fingia que vinha atrás de mim... mas foram tempos muitos fixes. Eu e o meu mano andavamos sempre na gritaria (quer dizer eu andava), á porrada enfim... mas sempre fomos e somos muito amigos, e quando a menina estava doente sabem o que ele fazia? Dava-me os medicamentos, tirava-me a febre e cuidava de mim!! A paciência que este puto tinha eh eh!!!
Obrigada por tudo mano...

1 comentário:

Alice disse...

Olá Patrícia João :D
Peço desculpa, mas só agora pude comentar em resposta ao seu poema.
Aliás, é perfeito. Faz-me sentir um orgulho imenso ao saber que sou comparável a alguém que escreveu/escreve assim!
Quanto ao sentimento em questão, o peoma diz tudo.

Obrigada por o ter partilhado comigo.
Até breve,
Raquel