Nem palavras, nem inteiros livros
Nem toda a àgua, o próprio oceano
É tão pouco para todos estes sentidos
Para tudo o que trago por quem amo
Nâo sabia sentir assim
Só sabia o que era amar
Mas o pouco que até agora vivi
Decobri que nunca senti, até te tocar
É deveras estranho
A nossa natureza
É deveras estranho o nosso ser
O nosso corpo, o nosso sentido... a nossa vida
E mesmo agora é deveras estranho
É estranho... mas tão bom
É bom... mas tão pouco
Tão pouco para te explicar
O que o teu pequeno olhar
O teu pequeno riso
O teu pequeno ser ...
Faz-me ter medo, faz-me estar fora de mim...
Faz-me estremecer!!!!
É estranho... mas bom
É bom... mas estranho o que me deste...
Este dom!!!
A maior alma é sempre insignificante
ao pé da pequeníssima alma que cuja dependência está
Camilo Castelo Branco
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